Este
sintoma também foi e tem sido muito comum em trabalhadores de
nossos grupos. Passamos meses entendendo espíritos com olhos
vazados, vítimas do terrível costume medieval de se castigar
pessoas vazando-lhes os olhos. Sofremos bastante com isso pois todos
nós ficávamos com olhos vermelhos e irritados e só
desapareciam os sintomas após o socorro a esses espíritos.
Certa
feita isso ocorreu quando eu (J. S. Godinho) estava apresentando um
workshop em São Paulo. Depois de algumas horas de trabalho, meus
olhos começaram a ficar muito irritados e vermelhos. No auditório,
encontrava-se uma moça portadora de cegueira. Dirigi-me a ela
achando que o problema poderia estar relacionado com sua deficiência,
conversamos, analisamos a dificuldade, e depois disso o sintoma se agravou.
Para nossa surpresa, no final dos trabalhos, os dirigentes espirituais
nos trouxeram para socorro um grande grupo de espíritos cegos.
Durante os dias subseqüêntes, por várias vezes, tivemos
de voltar ao mesmo caso e dar a continuidade ao socorro dos cegos. Mais
tarde, ao estudar melhor o caso, constatamos que a moça cega,
e muitos daqueles espíritos que foram trazidos naquele dia, haviam
sido nossas vítimas e comparsas em recuadas encarnações,
e que no momento daquele trabalho, lhes foi devolvida a visão.
Só a moça ainda não tinha direito a isso, mas,
dentro de sua necessidade de expiação e resgate, serviu
de portadora e canal para a cura dos outros. Ao ter ido participar do
workshop, ganhou seus próprios "bônus hora" e
resgatou parte dos seus débitos passados.
É
normal espíritos mutilados procurarem socorro nessas reuniões,
pela heterogênea e farta quantidade de energia gerada pela reunião
de muitas pessoas, e, também, em grupos apométricos, por
saberem que, nesses grupos, se trabalha intensamente com o aspecto anímico
e com a ectoplasmia, facilitando esse tipo de tratamento e a recuperação
de suas dificuldades. São poucos os grupos dedicados a esse tipo
de trabalho socorrista, onde o comando e o encaminhamento das entidades
é deixado a cargo dos mentores que conduzam a tarefa. Ou, onde
os grupos desdobrados vão, consciente e deliberadamente, a procura
de espíritos sofredores com objetivo de socorrê-los.
Seria
muito importante que as pessoas portadoras de mediunidade, amorosas
e dedicadas ao bem, desenvolvessem suas faculdades e se colocassem a
serviço do amor fraterno. Que se predispusessem a socorrer e
esclarecer os bilhões de espíritos que amargam suas dores
e sofrimentos nas mais variadas faixas umbralinas do Planeta. Em sua
grande maioria por ignorância, comodismo, rebeldia e incapacidade
de autogestão. Mas que, acessados, poderiam ser facilmente esclarecidos
e conscientizados de suas potencialidades, como filhos de Deus que são.
Possivelmente reagiriam positivamente, deixando de estar na condição
em que se encontram e imediatamente passariam a auxiliar a outros em
condições semelhantes.
Extraído
do Livro: Iniciação Apométrica - Terapêutica
Medianímica.
Autor: J. S. Godinho
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