"Autoconhecimento - Viagem Astral"

Pratique essa Idéia! Conheça-te a Ti Mesmo!

Assertividade

 

 

 

Comunicar-se bem não é apenas falar com clareza, fluência e correção gramatical. Antes de tudo, comunicar-se é ter uma atitude compreensiva e interessada para com o outro. É o relacionamento que determina a qualidade da comunicação e não apenas a eficiência ao falar. Cada pessoa é única e apresenta uma personalidade diferente. Sua singularidade e reações próprias possuem histórico. Na sua formação, foi marcada por realidades, cultura, valores e grupos diferentes; meio familiar, meio escolar, meio do trabalho, abertura de espírito, cultura, etc... No decurso da discussão, cada indivíduo intervirá em função da sua experiência, conhecimentos e perspectivas, quando quiser que o seu ponto de vista prevaleça, argumentará a fim de convencer o seu interlocutor.


A diversidade pode constituir uma riqueza e será necessário torná-la fecunda através de uma complementaridade dos envolvidos: mas, de início, poderá ser uma fonte de oposição violenta. O problema surge, entre outras razões, pela dificuldade de sabe escutar e receber feedbacks. Escutar é uma coisa. Ouvir é outra. Escutar é uma capacidade natural e automática. Ouvir exige interesse, respeito, envolvimento com quem fala e preocupação em compreendê-lo. Ouvir exige também humildade, porque significa que admitimos não saber tudo e que, podemos abrir mão da nossa necessidade de ser o centro das atenções. Por isso é tão difícil ouvir. Mas, deixando de fazê-lo, perdemos informações preciosas, investimos em alternativas erradas, desperdiçamos boas idéias, jogamos fora energias, tempo e recursos. Muitas vezes, perdemos momentos importantes de construção de relações humanas significativas.


O que impede a audição eficaz? Os quatro bloqueios mais importantes são:


- Ficar "preso" a imagem visual do outro. Estamos falando dos estereótipos ou primeiras impressões negativas. Assim, o simples fato de se tratar de um outro indivíduo, você poderá ficar "surdo" para a pergunta que ele fez sobre as horas, pois acha que o mesmo se aproximou para te assaltar.
- Tentar extrair apenas os fatos, desprezando os outros elementos, como por exemplo, os sentimentos. Neste caso, o tipo é do ouvinte parcial ou que faz os "recortes" da fala do outro que lhe interessa apenas. O exemplo aqui é achar que um homem é "frouxo" porque teve apenas um caso de impotência sexual. As frases do rapaz de que ele tinha sido induzido ao sexo e que não estava devidamente excitado não têm espaço na relação humana, porque o mais "importante" já foi obtido: "o cara não dá conta do recado";
- Reagir emocionalmente a certas palavras, bloqueando o recebimento da mensagem: por exemplo, alguém diz: "vou me separar do meu marido" e a outra pessoa entra em pânico porque a palavra "separação" a faz lembrar dos momentos em que "perdeu" seu marido;
- Rejeitar antecipadamente um assunto. Muitas pessoas acreditam que sabem com antecedência quando um assunto vai ser aborrecido ou difícil. Aí, fechamos nossas mentes a ele. Ou ouvimos apenas em parte para confirmar nossa concepção prévia. Uma importante diretora da creche municipal de São Paulo chorou quando a Erundina ganhou a prefeitura. O motivo era o seguinte: Ela achava que as crianças seriam desprezadas, pois os comunistas "só pensam neles mesmos". ;
- Reagir à forma e, consequentemente, recusar ouvir o conteúdo. Quando alguma expressão da pessoa que fala nos incomoda (por exemplo: voz chorosa, maneirismos, etc.), temos tendência a criticar o conteúdo.


Na comunicação interpessoal de boa qualidade, saber ouvir é fundamental. Ouvir atentamente, significa ouvir com ouvidos, olhos, mente e corpo. O exercício da humildade é importante. Quando você ouve com sinceridade, a outra pessoa se sente compreendida e considerada. Ouvir atentamente não significa que você concorda com o que é dito. Muitos relacionamentos estão paralisados por causa da ausência de comunicação autêntica. As pessoas estão no "automático" e "já sabem" o que esperar do outro.


CLIMAS DE NEGOCIAÇÃO: COMO TORNÁ-LOS POSITIVOS OU CONSTRUTIVOS


O clima de uma negociação determina a maior ou menor cooperação entre os negociadores e, consequentemente, afeta a eficácia do processo. Há uma série de comportamentos que facilitam o clima de negociação e outros que o dificultam.
A seguir, listamos ambos os comportamentos, incentivando o leitor a analisar suas negociações diante das alternativas apresentadas.


CLIMA DEFENSIVO - CRIA "DEFESAS" NO OUTRO (EVITAR)


- RIGIDEZ: dogmatismo, doutrinação, conservadorismo, comportamento 'conforme o figurino'

- SUPERIORIDADE/INFERIORIDADE: avaliação-julgamento-correção, não aceitação de ajuda, independência, tratamento do outro como carente de ajuda, concentração nas limitações do outro, ênfase no medo, risco, cuidado.

- SUBJETIVIDADE: fantasia, 'achismo'; motivos, intenções, sentimentos; cuidado em não desagradar; uso de rótulos, estereótipos; referência ao passado ou futuro inacessíveis; preocupação com outros relacionamentos.

- SUBTERFÚGIOS: manobras, traição; tramas, respostas programadas; sonegação de informações.

- FRIEZA: apatia, passividade; ausência de sentimentos; intolerância; exclusivismo; interpretação de papel.


CLIMA CONSTRUTIVO: CRIA "BOA VONTADE" (INCENTIVAR)


- MUTABILIDADE: redefinição de problemas, busca conjunta de soluções, apelo à criatividade; inovações, flexibilidade e liberdade para tentar novas soluções.

- IGUALDADE: respeito mútuo-colaboração; busca de crescimento pessoal; reciprocidade; tratamento como alguém único, semelhante; concentração nas potencialidades do outro; ênfase no desafio, na força e liberação.

- OBJETIVIDADE: descrição fiel. Uso de dados e fatos concretos; Orientação para solução de problemas; manifestação de pensamentos e sentimentos; consideração do comportamento manifesto; referência ao tempo compartilhado; preocupação com sentimentos e comportamentos atuais.

- ESPONTANEIDADE: meios explícitos, propósitos claros; relacionamento manifesto, motivação simples; abertura de informações.

- EMPATIA: identificação com o problema do outro, engajamento; sentimentos compartilhados; compreensão; aceitação de diferenças individuais; autenticidade.


ASSERTIVIDADE


Teoricamente, endossamos sem reservas o conceito de igualdade entre os seres humanos. Cada indivíduo tem os mesmos direitos fundamentais que seu semelhante nas relações interpessoais. No entanto, na maioria das vezes, para algumas pessoas (e pelo menos algumas vezes para outras), esse conceito não faz presente nos comportamentos expressos. Nem sempre conseguimos resolver de maneira satisfatória o problema do vizinho que ouve música numa altura que atrapalha nosso sono.


Ou mudamos o nosso quarto, dormimos com algodão nos ouvidos, ou simplesmente encaminhamos um protesto escrito para o síndico, gerando uma situação de mal estar entre vizinhos. Poderíamos abordar os vizinhos com clareza, negociando um horário em que todos se sentiriam bem com os resultados. Esse seria um comportamento assertivo: o comportamento que torna a pessoa capaz de agir em seus próprios interesses, a se afirmar sem ansiedade indevida, a expressar sentimentos sinceros sem constrangimento e exercitar os seus direitos sem negar os alheios. A pessoa não-assertiva tende a pensar na resposta depois que a oportunidade passou.


Fica, geralmente, ressentida consigo própria, com a sensação altamente desconfortável de 'ter engolido mais um sapo.' A pessoa agressiva pode responder muito vigorosamente, causando uma forte impressão negativa e mais tarde arrepender-se disso. O indivíduo assertivo não passa pela vida cheio de inibições, cedendo à vontade alheia, guardando desejos dentro de si, ou ao contrário, destruindo outros a fim de atingir seus objetivos. Desenvolve controle de si mesmo nas relações interpessoais, sente-se confiante, é espontâneo na expressão dos sentimentos sem hostilidade nas situações eventuais de invasão por parte de outras pessoas.


SITUAÇÃO


Você está de pé perto do caixa esperando para pagar sua compra e pegar o seu embrulho. Outros que chegaram depois de você estão sendo atendidos primeiro. Você já está cansado de esperar.


RESPOSTA AGRESSIVA: grita que o serviço daquela loja é péssimo, atira sua compra no balcão e vai embora.

RESPOSTA NÃO ASSERTIVA: você coloca o artigo de volta na prateleira ou se aproxima mais do caixa para chamar sua atenção.

RESPOSTA ASSERTIVA: você diz ao balconista que está na frente de outras pessoas e gostaria de ser atendido imediatamente.


FUNDAMENTOS PARA UM COMPORTAMENTO ASSERTIVO:


Milhares de pessoas têm descoberto que se tornar assertivo é um processo de aprendizagem possível e contínuo. Como a maioria das mudanças, o caminho da auto-asserção pode provocar reações inicialmente adversas por parte das pessoas que o rodeiam. O caminho é colocar com pequenas asserções que tenham possibilidade de serem compensadoras e depois prosseguir com as mais difíceis. Sabemos que toda a mudança apresentar um custo, mas, a motivação intrínseca decorrente do comportamento assertivo provoca uma sensação de auto-estima gradativa altamente compensadora.

O reforço social aparente que recebemos quando somos gentis e polidos vai sendo substituído pela sensação de auto-estima, auto-respeito e consolidando a mudança. As pessoas, de modo geral, tem duas possibilidades nas suas relações sociais: ou elas fazem o que esperam delas, ou fazem o que querem fazer. No primeiro caso, temos os comportamentos: no segundo, as ações.

Os comportamentos são as expectativas sociais (de fora para dentro) que nós introjetamos durante o processo de socialização (tornar-se social). A ação é o resultado do livre arbítrio (de dentro para fora). Quando um indivíduo age, ele está levando em conta as motivações internas, que mesmo tendo sido também, produtos de um processo anterior de socialização, nesse momento específico podem direcionar o indivíduo para o lado oposto ao que todos estão indo. O equilíbrio entre identidade e socialização é a media da ASSETIVIDADE.


O PROCESSO PASSO A PASSO


1. Observe seu próprio comportamento. Você tem sido assertivo? Está satisfeito com sua atuação nas relações interpessoais?

2. Concentre-se numa situação determinada onde eventualmente você não tem sido assertivo. É possível que a não asserção seja situacional e só ocorra diante de determinadas pessoas e não generalizada.

3. Observe um modelo eficaz. É muito útil observar alguém que saiba lidar satisfatoriamente com aquela situação.

4. Considere respostas alternativas. Identifique o que seria não assertivo, agressivo e assertivo naquela situação.

5. Imagine-se lidando com a situação "treine" mentalmente a resposta assertiva.

6. Coloque-a em prática

7. Obtenha feedback. Observe particularmente a força da sua atuação e o impacto dela no outro.


Haverá situações nas quais você poderá optar pela não asserção. Desde que você esteja realmente convicto de que consegue ser assertivo, você pode num dado momento decidir que você não deve ser assim. Por exemplo, quando você tem certeza que o interlocutor é incapaz de aceitar mesmo as asserções mais simples. Embora existam pessoas que simulam fraqueza para manipular os outros, outras pessoas são realmente frágeis e podem se ferir diante da menor asserção. Se o contato com essas pessoas não pode ser evitado, o mais adequado é aceitá-las como são e não causar atritos. Num caso como esse a não asserção é problema dessa pessoa e não seu.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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